17.11.12

Des(a)tino

Imagem: Desconhecido
Poesia: Danízio Dornelles
Coisa da pele
Que sacia,
-Alquimia!
Conduz o delírio
Da loucura:
-Me procura!
Quando o avesso
For metade,
-Me invade!
Quando o céu
For um tormento,
-Desalento...
Sinal pra possuir
A tua chama,
-Que inflama,
O corpo insone
Acorrentado,
-No pecado,
De querer mais
A tua pele,
-Que repele,
Cada vazio
Que adormece,
-Então esquece!
Finge que a carne
Não domina,
-Me ensina,
A cantiga de conter
A dissonância
-Na distância...
O desatino febril
Por onde for:
-Teu amor!..

Nenhum comentário:

Postar um comentário