Autor (poesia/imagem): Danízio Dornelles
Na escuridão,
na geografia dos olhos,
na geografia dos olhos,
sangro por ti
vermelhas palavras,
vermelhas palavras,
que morrem no vazio das mãos;
Em silêncio,
uma navalha de fogo
corta retalhos de epiderme,
que escorrem pelo sulco das horas,
Um imenso sol
se acomoda em mim
se acomoda em mim
e fica distante demais,
distante demais...
distante demais...
a queimar e queimar
numa agonia sem fim.
numa agonia sem fim.
Ao amanhecer,
uma morte branca me sorri,
uma morte branca me sorri,
Desapareço!
Sucumbo aos primeiros raios...
E só volto a viver
na escuridão da poesia
na escuridão da poesia
das vermelhas palavras que me trazes.
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uauuuuuu guri!
ResponderExcluiracho q muitos de nos
renascemos assim!
bjim guri
Gracias pela visita, Guria!
ExcluirVerdade. Somos essa massa nada homogênea de luz, inquietação e renascimentos. Acho que é uma condição existencial (ou quase).
Saludos!